domingo, 1 de novembro de 2009
























Inhotim



A turma de arquitetura realizou em outubro, uma visita ao Instituto Cultural Inhotim.
Como continuação de nosso estudo sobre intervenção e apropriação do espaço, procurei observar como os artistas como Olafur Eliasson, Jonathan Monk e Anri Sala ocupam de maneira muito curiosa o espaço, causando as mais diferentes e curiosas sensações.
O que julgo mais interessante em todo esse processo é que as vezes acreditamos que para ocupar o espaço precisamos colocar algo para que as pessoas possam ver, e que nem sempre isso é o ideal.
Acredito nisso por minhas sensações no local, pois a sala que mais me despertou foi uma onde não se via, mas se ouvia , deixando que nossa mente nos levasse ao mundo que soava em nossos ouvidos.

Foi um passeio muito proveitoso, o lugar era muito bonito e as obras super interessantes.



Foto: Cléssia Mara da Silva



Foto: Cléssia Mara da Silva



Foto: Cléssia Mara da Silva




























sábado, 10 de outubro de 2009

Percepção e registro gráfico









Percepção e registro gráfico




Como proposta de trabalho em nosso curso, tínhamos que realizar uma intervenção no Solar da Baronesa, onde seriam expostos nossos desenhos realizados no 1º semestre com a prof. Zandra Coelho . Para facilitar , dividimos o trabalho por comodos , que foram separados por temas relacionados aos desenhos . Meu grupo ficou responsável pelo desenvolvimento do atelier , onde as pessoas teriam a oportunidade de desenhar usando alguns de nossos materiais , como lápis, carvão e giz.

Procuramos de alguma forma fugir ao tradicional , colocando as pranchetas nas paredes , fazendo com que automaticamente o desenho dos visitantes também fizesse parte da exposição .


Desenvolvemos também a exposição dos cadernos processuais , colocando-os em grandes bolsas penduradas no teto, e que ficavam ao alcance das mãos. Em cima dessas bolsas , foi realizada uma projeção de cadernos caindo sobre elas.



Foi um trabalho muito interessante , onde aprendemos a apropriar de maneira criativa e objetiva o espaço. Ficamos satisfeitas com o resultado e esperamos melhorar no próximo.




























































































quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Considerações sobre a capela Notre Dame-du-Haut


Nessa obra , muito admirada por esplendida beleza ,a diferenciação entre o público e o privado se faz muito difícil; uma vez que antes mesmo de sua construção ela já era um fato público para os habitantes da região de Ronchamp, e se tornou privado quando o problema passou para Le Corbusier .
Dotado de total liberdade para a criação do projeto, Le Corbusier propõe uma transcendência entre o exterior e o interior , quando cria um teto que não toca a parede, deixando que a luz externa ilumine toda a capela.
Com o intuito de ser vasta e aberta sobre o exterior [conceitos relacionados a público], ela acaba se tornando um local pequeno de recolhimento [conceitos relacionados a privado ].
O projeto da capela necessitava tanto de acolher um número de certa forma pequeno(os moradores da região) e também acolher multidões (peregrinos). Isso fez com que ela se tornasse bastante flexível , pois além do altar tradicional que fica dentro da igreja , possui também um altar exterior , que é coberto pela curva feita pelo telhado , fazendo confundir mais uma vez que o que é público e o que é privado , o que está dentro e o que está fora.
Em termos de localização poderíamos dizer que a capela não é muito acessível , pois até chegar ao seu encontro, é preciso que os fiéis subam morro acima, uma vez que ela localizada sobre uma colina.
Outro elemento de ligação entre o público e o privado , entre o ser de lá e de cá , é o nicho que acolhe a Virgem Maria , pois a estátua pode ser vista do interior e do exterior , presidindo serviços em ambas as capelas.
A curva de elevação de entrada , expressando braços acolhedores da igreja, nos dá a sensação de convite para sairmos da rua , do escuro, do descoberto, para entrarmos na luz , no sagrado , no aconchego , fazendo da forma um instrumento de interação com o usuário.
Creio que a capela esteja entre o intervalo do privado para o público , pois não se pode definir com certeza se a forma é para poucos ou muitos , o que se defini são as sensações , pois uma forma é aberta a todos de maneira igual , mas nunca sentida de forma igual.




Alguns pontos:

-pouco acessível ;
-muito interativa;
-obra pública;
-ligação da forma ao usuário;
-é uma forma como instrumento;
-está no intervalo do público e do privado.




















domingo, 6 de setembro de 2009




Performance...






Para termos uma noção mais concreta do espaço a ser trabalhado no projeto de intervenção, fizemos uma performance no local onde iremos realizar a mesma. O meu grupo juntamente com um outro procurou utilizar cada cantinho do espaço, que possuía muitas angulações limitanto um pouco nosso trabalho. Com isso tivemos uma ideia de quantas pessoas poderiam circular nesse espaço ao mesmo tempo, e também a forma como estariam disponíveis as instalações.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009


























Conforto:1-Ato ou efeito de confortar. 2.Consolo, alívio. (Bem estar material) [Aurélio]

Alguns pontos que julgo transmitirem conforto:



  • Uma árvore no meio do caminho... Por entre as casas que são todas coladinhas umas com as outras, aparece uma árvore para quebrar a seqüência , despertando os olhares de todos que ali passam;


  • Espaço da pracinha , por ser ampla , dando um sentido de liberdade e de movimento;


  • Espaço do Solar da Baronesa, que em sua arquitetura já é bastante cultural, tendo um ar acolhedor e sofisticado;

  • Presença do Projeto Museu da Música na rua da Cachaça, transmitindo mais uma vez a riqueza cultural da rua.

Desconforto:1. Falta de conforto 2. Desconsolo, aflição. 3. Mal-estar. [Aurélio]
Pontos que causam desconforto :




  • Passeio com dimensão muito pequena, dando uma certa aflição pelo fato de os carros passarem bem rentes a ele, dificultando o acesso de pedestres;





  • Grande número de carros estacionados em frente o Solar da Baronesa , dificultando o acesso direto à sua entrada;









  • Área com uma aparência feia, descuidada , nada compatível com o centro histórico;





  • Fachadas de casas inexistentes, ficando desarmônicas com o restante das construções.